Carlos Domingos, valonguense residente em Saint Denis, viveu de perto o atentado terrorista no Stade de France em Paris, França, na sexta-feira dia 13 de novembro e a operação policial de terça-feira dia 17 de novembro em Saint Denis.
O que era para ser uma noite agradável a assistir ao jogo amigável de futebol entre as seleções da França e da Alemanha, depressa se tornou num pesadelo por si nunca antes vivido.
Por volta das 19h30, Carlos Domingos chegou aos arredores do estádio, e como ainda era cedo, aproveitou para tomar café, num dos cafés existentes nas imediações do estádio. Veio mais tarde a saber, que cerca de 2 horas após lá ter tomado o café, um terrorista viria a explodir uma bomba no mesmo.
Às 20h15 entrou no estádio para assistir ao jogo no camarote, do qual conseguia ver o camarote presidencial, onde se encontrava o presidente da França, François Holllande, e vários ministros franceses. Durante o jogo ouviu um primeiro estrondo que pensou tratar-se de um petardo lançado durante o jogo por algum adepto. Pouco depois ouviu e sentiu uma segunda explosão que fez tremer toda a zona onde se encontrava. Depois da segunda explosão, viu o presidente François Hollande e vários ministros a abandonar o camarote. Após esta situação, tal como muitos outros adeptos, consultou o seu smartphone para tentar obter mais informações sobre o que poderia ter provocado a explosão e começou aos poucos a aperceber-se da gravidade da situação.
Mesmo sendo audíveis as explosões dentro do estádio, o jogo decorreu até ao fim. No fim do jogo, por volta das 22 horas, foi efetuado um comunicado no estádio, informando os adeptos que não poderiam abandonar o estádio por razões de segurança, e que deveriam permanecer calmos nos seus lugares até novas informações. As pessoas que assistiam ao jogo no primeiro anel foram direcionadas para dentro do campo de forma a aguardarem mais confortavelmente, os restantes permaneceram nos seus lugares.
Por volta das 00h30 foi finalmente permitido aos adeptos abandonar o estádio, tendo sido informados que deveriam regressar imediatamente às suas casas e que não deveriam permanecer nas imediações do estádio. Saíram todos ordeiramente, apesar de terem sido apenas abertas algumas das saídas do estádio, no caso de Carlos, a saída no lado contrário de onde se encontrava.
No exterior do estádio, estavam muitos polícias a orientar e controlar a saída dos cerca de 80 mil adeptos, para que esta se procedesse de forma calma e ordeira.
Quatro dias após este incidente, na terça-feira dia 17, Carlos acorda com o som de tiros perto da zona onde habita, passando a noite sobressaltado. Quando saiu de casa para ir para o trabalho, deparou-se com um grande alvoroço policial e verificou que todas as ruas estavam fechadas, que não podia sair de casa. Veio a saber que se deveu a uma operação policial para apanhar os terroristas, que se encontravam num apartamento a menos de 1 Km da sua residência.
Artigo redigido por Ana Paula dos Santos Lima
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