Em Valongo do Vouga os sinais verticais de sinalização de trânsito estão a desaparecer !
Já temos alertado em anteriores artigos esse facto, como foi, a título de exemplo o sinal de STOP na Rua Inspector Arménio Gomes dos Santos que desapareceu há muitos meses.
Entretanto descrevendo alguns exemplos aleatórios, citam-se casos como: STOP na Rua da Lemis junto à passagem de nível da Aguieira está desapertado.
O Sinal de STOP na Rua da Empresa na Aldeia esteve desapertado durante alguns dias até que desapareceu.
O STOP na Rua da Quinta na Cumeda está deitado.
Deste Rol conclui-se o seguinte, as autoridades competentes deverão ter atenção a estes factos e resolver este problema que é fruto de vandalismo, acidentes e falta de atenção e civismo.
Causando os habituais e normais constrangimentos prosseguem as obras de saneamento em Valongo do Vouga. Esta semana em curso na rua João Batista Vidal em Arrancada do Vouga.
Ainda acerca da passagem da nossa conterrânea Júlia Magalhães na TVi,damos a conhecer este texto enviado para o semanário Região de Águeda :
"Na passada segunda-feira, 26 de Maio, no programa “A tarde é sua” apresentado por Fátima Lopes, na estação televisiva TVi , Júlia Magalhães com 87 anos, foi a embaixatriz da Vila de Valongo do Vouga. Na peça introdutória que apresentou Júlia Magalhães, ouviram-se alguns testemunhos de pessoas que estiveram ligadas ao passado e ao presente desta ilustre “Valonguense”. No programa a entrevistadora deu realce ao multifacetada característica da entrevistada que é sobejamente conhecida em Valongo do Vouga como escritora popular e deu especial ênfase ao papel que teve na área de teatro, sendo uma figura incontornável na cultura da freguesia de Valongo do Vouga.
As pessoas que deram o “testemunho abonatório” do percurso de vida de Júlia Magalhães forma, Carla Silva, Directora técnica da Fundação Nossa Senhora da Conceição de Valongo do Vouga, Anabela Nogueira, Educadora de infância na Creche Margarida Bastos do Centro Social Paroquial de Valongo do Vouga, Deolinda Jesus, e Ascenção utentes da FNSCVV, José Ferreira correspondente de um semanário local .
Do extenso rol de actividades e tarefas que desempenhou em síntese considerar-se-á que foi “Animadora cultural, ensaísta, uma pessoa muito importante na sociedade local, Uma mulher à frente do seu tempo e da sua geração, trabalhadora, uma mulher que lutou muito pela vida, uma mulher inspiradora, um orgulho para a Freguesia.”
Conciliou diversas atividades e responsabilidades como o trabalho na fábrica a educação da filha, Catequista, artigos no jornal paroquial, ensaios do coro, teatro, formação de ranchos, e a escrita que conta com 4 livros editados. E tem 21 contos infantis para editar, para o qual espera ter o apoio do agrupamento de escolas de Valongo do Vouga.
Atualmente passa os dias entre a renda e a escrita. Da sua vida plena de experiência e sabedoria, Júlia Magalhães só lamenta não poder ter ido mais longe nos estudos, tendo ficado pela 3ª classe devido à falta de recursos na época. Contudo esta auto didata considera-se formada na “universidade da vida”. O bichinho do teatro iniciou-se aos 10 anos quando pisou um palco pela primeira vez,
“O querer move montanhas” e foi essa força que levou a que todas os desafios fossem superados ao longo da sua vida.
Carla Silva e Jose Ferreira acompanharam Júlia Magalhães e na plateia do programa tendo Jose Ferreira na qualidade de amigo da entrevistada revelado que estava a compilar uma obra literária intitulada provisoriamente “Valongo à Vista e outras cenas” na qual dá um extenso destaque ao percurso de Júlia Magalhães. Refira-se que foi Jose Ferreira que ao enviar um email para a estação televisiva despoletou esta entrevista."