"Clipping : Retrospectiva das notícias sobre a Carta educativa:
Litoral Centro edição de 19-09-2007: para o êxito total deste documento deveriam ter sido ouvidos os presidentes das juntas de Freguesia e os agentes educativos
QUIEXAVAM-SE DE QUE A CARTA EDUCATIVA NÃO TINHA UMA VISÃO DE FUTURO. PORQUÊ?
Porque não verte alguma indicação que o próprio plano director Municipal (PDM) define. Em Valongo do Vouga, por exemplo, estão a fazer loteamentos para a construção, que trazem casas, famílias e por sua vez, filhos. Quando chegar a altura de ir para a escola para onde vão? Isso não está acautelado na Carta Educativa.
Soberania do Povo edição 20-09-2007 :
Tudo isto não foi pensado de agora! As nossas ideias vêm do tempo em que elaboramos o programa político que serviu de base À nossa candidatura em 2005. Estivemos nas escolas, falámos com os agentes educativos e com os presidentes de Junta, e traçámos uma linha de desenvolvimento articulada com eles afiançou António Tondela. O Vereador defende a construção de pólos pequenos e próximos das populações , potencializado a qualidade do ensino e o êxito pedagógico, em detrimento e rentabilização económica, como estão a fazer no vizinho concelho de Sever.
Região de Águeda edição de 21-09-2007:
António Tondela , em nome dos vereadores do PSD, criticou ainda o facto dos presidentes de junta de Freguesia não terem sido ouvidos, afastando-os de um debate onde deveriam ser dos primeiros a serem consultados
Diário de Aveiro edição de Terça-feira 25-09-2007:
os autarcas de Agadão, Castanheira do Vouga e Valongo do Vouga, dizem que, se for votado o seu voto será contra.
Litoral Centro edição de 26-09-2007:
A Freguesia de Valongo do Vouga indignada com a proposta de Carta Educativa
uma onda de insatisfação na freguesia, a começar pelo presidente da junta de Freguesia, Carlos Alberto Pereira. Sou totalmente contra, porque apresentaram-nos uma coisa para nos pronunciarmos e acabam por aprovar outra completamente diferente
Pais Revoltados com a Câmara
António Ferreira, presidente da Associação de Pais do Agrupamento de escolas de Valongo do Vouga (APAEV) não esconde a sua insatisfação. Consideramos que o encerramento do edifício da EB1 de Arrancada do Vouga não é uma decisão acertada
Luciana Torres, presidente da Associação de pais do jardim-de-infância de Arrancada do Vouga, também se mostrou preocupada com a situação, até porque os pais não conhecem a tipologia do novo pólo educativo e teme que algumas crianças deixem mesmo de frequentar a escola.
VEREADOR ANTÓNIO TONDELA CONTRA: O Vereador do PSD na Câmara Municipal de Águeda, António Tondela natural e residente Valongo do Vouga, também está preocupado com esta situação. Esta decisão pode provocar o abandono escolar e penso que a autarquia devia pensar melhor nesta situação , afirmou, esclarecendo que não está neste processo para fazer política, mas sim, para melhorar a qualidade de ensino dos alunos..
Soberania do Povo edição 27-09-2007 :
..A Junta de Freguesia de Valongo do Vouga "não entende como foi criado e irá ser construído" o novo Pólo Educativo". "Apresentaram-nos uma coisa e fizeram outra, sem passar cartão a ninguém", disse o presidente Carlos Alberto Pereira .
"Revoltado com tudo isto" é como o autarca valonguense se assume. Revoltado com o fecho das três pré-escolas e com um pólo educativo curto para as necessidades. "Fecham-nos instalações de qualidade, onde tem sido investidas dezenas de milhares de contos, e apresentam-nos uma solução à partida condenada, com a qual não concordamos e que vai prejudicaras crianças em idade pré-escolar e as suas famílias", disse Carlos Alberto Pereira.
ARRANCADA DO VOUGA
PAIS ESTÃO CONTRA O FECHO DA ESCOLA
O presidente da Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de Valongo do Vouga, António Ferreira, manifestou-se contra o encerramento da E131 de Arrancada do Vouga. «Não é uma decisão acertada», disse António Ferreira.
A APAEV, depois da reunião na Junta de Freguesia de Valongo, ficou convencida que a Carta Educativa manteria a utilização das instalações, com o objectivo de concentrar a utili¬zação do edifício para acolher as cri¬
onças dos jardins de infância. «A de¬cisão da Câmara Municipal confina-nos à utilização do futuro pólo educativo. Não conhecendo a tipologia, somos cépticos em relação ao funcio¬namento em harmonia dos diversos escalões etários que aí confluirão>, disse António Ferreira, defendendo «a manutenção das instalações da EB1 de Arrancada para a utilização de acolhimento das crianças dos Jardins de infância, porque as actuais instalações reúnem condições para esse efeito».
«As características do espaço, o estado e qualidade dos equipamentos e a proximidade da EB 2.3 ( onde nascerá o futuro pólo) colocam essa infra-estrutura dentro de uma lógica de edifício satélite, que justifica a sua manutenção», concluiu António Ferreira, acrescentou que "na nossa opinião, é conflituoso colocar crianças de tenra idade com adolescentes com comportamentos característicos da sua idade,".
Os presidentes das AP da E131 e do Agrupamento de Escolas (ver abaixo) estão igualmente contra o encerramento das escolas básicas (primárias) de Valongo e Arrancada do Vouga.
PROTESTO CIVILIZADO E ENÉRGICO
Filipe Vidal, presidente da Assembleia da Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de Valongo, considerou que "a Carta Educativa na sua versão II merece novo chumbo".
Crítico, Filipe Vidal entende que a prepotência desta versão merece um enorme pedido de desculpas de quem não teve a humildade de ouvir quem, no terreno, mais
entende da realidade da nossa terra, das nossas gentes e das nossas crianças".
O presidente da Assembleia da APAEV admite que "a decisão não está na nossa mão, mas a indignação é um direito que nos assiste"e sugere "um protesto civilizado, mas enérgico" que passa pelo envio de mensagens electrónicas para a Câmara Municipal a "repudiar a Carta Educativa" e a extinção dos edifícios da E131 de Valongo do Vouga e da E131 de Arrancada do Vouga.
Região de Águeda edição de 28-09-2007:
Carta educativa mal conduzida e pouco ambiciosa
Pais e Junta contra Carta Educativa
A última semana foi fértil em movimentações no sentido de mover influências e discutir nos bastidores um assunto que une pais e Junta de Freguesia de Valongo do Vouga.
O culminar deste movimento foi a reunião que ocorreu terça-feira dia 25 na cantina da EB1 de Arrancada do Vouga. Foram convocados os pais dos Jardins de infância de Valongo do Vouga e Arrancada.
Luciana Torres, presidente da Associação de Pais do Jardim de infância de Arrancada manifestou a sua opinião mostrando que está de acordo que se juntem as primárias com o 2º e 3º Ciclos, mas antes de qualquer decisão ou discussão, deveria existir uma planta, um projecto, um esboço, qualquer coisa onde pudessem mostrar como iria ficar o novo Pólo, e aí sim poderíamos dar uma opinião consciente.
Chamou à atenção que se ter em conta também as carências e dificuldades que as pessoas da Freguesia de Valongo têm, porque se for avante o projecto Pólo, tem a certeza que principalmente as crianças da pré-escola deixaram de frequentar a mesma, porque fica distante para as crianças virem e irem a pé.
Por estas razões e muitas mais, a Câmara Municipal de Águeda, deveria ter ouvido os pais antes de decidir qualquer coisa, porque estão em causa o interesses e o bem-estar das crianças, entendendo que não é o que está a acontecer.
Filipe Vidal em representação da APAEV- Associação de Pais do agrupamento de Escolas de Valongo do Vouga manifestou a sua crítica em relação à última decisão da carta educativa lamentando que a C.M.A. não tenha procurado ouvir a opinião de quem está mais próximo da realidade dos problemas da educação.Manifestou a sua convicção que a Carta Educativa não seria aprovada na Assembleia Municipal, cenário esse que certamente permitiria uma atitude diferente para o diálogo entre a CMA e as partes interessadas, quebrando assim a postura uni-lateral deste processo.
Jaime Silva Presidente da Associação de Pais do Jardim de infância de Arrancada manifestou a sua incredibilidade em relação ao desfecho que a carta educativa terá para Valongo do Vouga, criticando a título de exemplo o facto de em passado recente ter havido um projecto para a EB1 de Valongo do Vouga, projecto esse aprovado pela DREC e que ficou arquivado na gaveta.
Carlos Alberto Pereira Presidente da Junta de Freguesia de Valongo do Vouga explicou aos presentes que iria votar contra a Carta Educativa. Explicou que o Conselho Municipal da Educação que é constituído com cerca de 38 pessoas, na reunião que aprovou a Carta Educativa, apenas estavam 11 pessoas presentes. Este modelo não acautela a expansão demográfica da Freguesia de Valongo do Vouga, prevendo-se que nos próximos 6 anos mais 300 fogos habitados por novos casais.
Explicou que logo que teve conhecimento da posição da CMA encetou contactos com todos os parceiros envolvidos no processo educativo e as respostas obtidas foram unânimes, ninguém foi ouvido pela CMA e todos estão contra o que este modelo de Carta Educativa representa para Valongo do Vouga.
O R.A. Recolheu também a opinião do actual Presidente da APAEV, António Ferreira que considerou que a posição da Associação de Pais é contra o encerramento das instalações da EB1 de Arrancada, que esta decisão contraria o que foi proposto na reunião ocorrida na JFVV em Maio do corrente ano. Considerou que com a decisão da CMA ficar-se-ia confinado ao futuro polo educativo. Manifestou o cepticismo em relação à harmonia que este modelo representaria para as crianças de tenra idade porque colocar essas crianças em proximidade com os adolescentes com os comportamentos característicos da diferença etárias, seria um factor potenciador de conflitos. Por fim acrescentou que tinha esperança que a CMA encetasse um diálogo aberto no sentido de recolher a opinião de quem está no terreno."