Os Amigos das 50's de Valongo do Vouga para o Alqueva
Um grupo de saudosistas das antigas motorizadas de 50 cm3, fabricadas e montadas em Águeda, que se auto-intitula como amigos das cinquentonas, idealizou, programou e predispõem-se a cumprir uma interessante proeza.
Viajar com as suas motorizadas, partindo de Valongo do Vouga em direcção à Aldeia da Estrela no Alqueva - Alentejo, percorrendo assim mais de 450 Km.
A partida será no dia 7 de Junho e a digressão dura até ao dia 10 de Junho. António Ferreira, Carlos Tavares, Manuel Raposo, Rui Almeida e Manuel Duarte, são os aventureiros, mas tem uma equipa a apoiar esta digressão: Horácio Almeida será o cozinheiro, Joaquim Maia, Paulino Morais e Sérgio Simões são o staf que integra esta aventura em direcção ao Alqueva.
À chegada um dos patrocinadores reserva uma iguaria que só por si motiva e estimula estes aventureiros, um borrego servido no café da Associação dos moradores da Estrela com Gerência de Domingos Ramalho. No concelho de Águeda obtiveram uma dezena de importantes patrocinadores: AMG Tecnifuro Moveis Martins Casa Mourisca Bogatti Bar Ramalhos Inspeágueda Travocar Pirelli Junta de Freguesia de Valongo do Vouga.
(Foto obtida no site oficial da CMA. Circulo adicionado pelo autor do blog)
A carta educativa demorou muito tempo a ser apresentada aos interessados. Após a sua apresentação apenas dispomos de duas semanas para analisar um tão extenso documento e de tanta importância para Valongo do Vouga.
É um erro esta precipitação.
Em sentido figurado poderemos dizer que assim teremos que assinar de cruz ou passar um cheque em branco.
Não conhecemos a tipologia do futuro pólo educativo, não conhecemos a racionalização dos espaços e a concentração dos meios humanos e logísticos que eventualmente possam ser colocados ao dispor deste novo equipamento.
Esvaziar a localidade Valongo do Vouga, poderá ser desajustada ( e é uma contestação que ganha adeptos). Mas será sempre uma decisão. Mas se de decisões poderemos falar então que se decidida manter pelo menos o Jardim escola a funcionar nesse lugar.
É pacífica a conversão da Actual Eb1 de Arrancada em Jardim Escola, mas se calhar é pertinente perguntar se não é altura de repensar a manutenção do barraco convertido em poli-usos da JFVV ?
Mas, prosseguindo com o reflexo da carta de intenções com a implantação do Pólo educativo:
Concentrar em Arrancada todos estes alunos pode trazer algumas vantagens de ordem administrativa e financeira. Mas coloca sérias interrogações sobre a fronteira entre adolescentes a sair do 3º ciclo e crianças a entrar para o 1º ciclo.
Os espaços podem ser "totalmente" comuns? Em teoria é muito lindo o entendimento, imaginado por nós adultos que não passamos nem vivemos a tempo inteiro a vivência das nossas crianças, mas acham que na prática nas áreas de lazer os maiores darão espaço para que os mais pequenos possam brincar? Na hora de intervalo, na hora de acesso e na hora de saída, não há uma supervisão eficaz desta problemática, teremos precocemente crianças frustradas ou privadas da sua mais importante tarefa que é brincar, ou incapacitadas de se defenderem da imposição dos mais velhos, face à diferente condição física diminuída pela desproporção de tamanho e capacidade de argumentos!
Acredito que nos espaços controlados e monitorizados pelos docentes e corpo de auxiliares as acções sejam efectivamente melhoradas e rentabilizadas. Mas a educação e o ensino não se reduz apenas a isto.
Ainda sobre a tipologia dos espaços a oferecer:
Creio que o actual polidesportivo da EB 2,3 está com a sua carga de utilização no limite ou até ultrapassado.
Creio que o refeitório da EB 2.3 não comporta o excedente que assim viria por acréscimo.
Portanto é ponto assente: É necessário um novo refeitório e um novo polidesportivo.
Não esquecer que é necessário uma sala ou espaço próprio para serviço de cabide, (ATL de pontas) aquele serviço que vai nascer com a extinção da prestação dos actuais ATL oferecido pela CPVV e CSPVV.
O(s) terreno(s) a adquirir ou expropriar conseguem comportar estas necessidades? Respeitando as distâncias do curso de água que confina as actuais instalações?
Em paralelo com a concentração destes equipamentos está previsto resolver a questão da acessibilidade e parqueamento de viaturas?
Reparem, a Actual Eb 2,3 padece de há longa data de alguns problemas de iluminação aquecimento, e inexistência de cobertos, estão resolvidos?
Vamos continuar a viajar com as alucinações dos nosso políticos que anseiam por dar o melhor para as suas populações mas que depois da euforia, a ressaca com algum amargo de boca chegamos à conclusão que afinal eram apenas sonhos e a realidade é esperar por dias melhores!
Não nos atirem com um osso a pensar que ficamos com o rabo a abanar. Em Valongo do Vouga queremos para a educação Cherne. Sim, sabemos que as verbas e os quadros de apoio não podem, nem devem ser desperdiçados, Não vamos bater a porta a este projecto, vamos é bater o pé ao primeiro rabisco que nos mostram.
Reequacionem a possível explosão demográfica a que Valongo do Vouga estará sujeita a médio prazo, não vamos ficar confinados à distante visão que nos legou os últimos censos. Que alguém tenha coragem e a astúcia de ver mais longe.
A projecção a três anos é uma utopia, Em três anos não vamos assistir à conclusão do projecto, Seria mais racional dizer que será daqui a seis anos. Teria outra credibilidade
Para terminar:
Carta Educativa
Que ideia chamar Carta Educativa à Carta das Infra-estruturas escolares Uma carta educativa teria que ter a coragem de conciliar as infra-estruturas com os recursos humanos, mas isso a seu tempo veremos ser discutido.
Nota: Este artigo deve ser encarado como uma opinião pessoal e não como uma posição enquanto elemento da APAEV.
Aníbal Reis, na semana passada, viu a sua habitação reduzida a escombros, na sequência de uma explosão de gás
Agora só quero arranjar uma casa onde ficar, disse Aníbal Reis, que viu a sua casa ser destruída na sequência da explosão de uma botija de gás na passada semana, sublinhando que o mais importante foi ter salvo a família
Seguir com a vida para a frente, é essa a determinação de Aníbal Reis, de 40 anos de idade, natural de Macinhata do Vouga, a residir em Valongo do Vouga há oito, tentando assim encontrar forças para esquecer que um dia a casa onde morava ficou reduzida a escombros, na sequência do incidente. Tudo aconteceu quando, por volta das sete horas da manhã, Aníbal Reis se levantou e se dirigiu à casa de banho no primeiro andar, abrindo uma torneira. Dava-se então a primeira explosão no rés do chão, que se ouviu nas redondezas, levando alguns populares até ao local. Segundo o testemunho de um vizinho o estrondo foi enorme. A minha primeira reacção foi ver como estava a minha família e pô-los a salvo, disse o proprietário da casa. No interior do imóvel, além de Aníbal Reis, encontrava-se a sua esposa, o filho e a sogra, tendo todos escapado ilesos, apesar do enorme susto. Aníbal Reis conta que o seu filho ficou preso debaixo de um móvel e a sua esposa ficou trilhada por uma parede que caiu com a primeira explosão. Com a ajuda de Carlos Pires e Maribel Pires Gerentes da Doce Vouga e Ângelo Comerciante de Sucata na Veiga, que corajosamente entraram na habitação a seguir à primeira explosão e assim foram o primeiro auxílio que contribuiu para que a família conseguisse sair ilesa. Quando todos estavam a salvo, no exterior da casa, deu-se uma segunda explosão, um cogumelo de fogo que envolveu toda a habitação e foi presenciado por diversas pessoas que entretanto já se acercavam do local, esta explosão muito mais violenta, devido ao rebentamento da botija do gás, destruiu uma das fachadas da habitação de r/c e primeiro andar, que devido à ameaça de ruir, acabou por ser demolida pelos serviços camarários nesse mesmo dia. Esta segunda explosão acabaria por provocar danos numa habitação vizinha e na viatura de Aníbal Reis, que se encontrava estacionada no parque exterior à habitação. Uma viatura estacionada no exterior da rua também sofreu danos, no vidro traseiro da viatura. O vice-presidente da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Almeida, e o Presidente da Junta de Freguesia de Valongo do Vouga, Carlos Alberto Pereira, estiveram no local, acompanhados da assistente social e da técnica de habitação social da autarquia, para fazer o levantamento das necessidades da família. O proprietário da casa destruída optou por ir para casa dos seus pais em Macinhata do Vouga, não tendo sido necessário a câmara proceder a diligências para o seu realojamento. A JFVV nos dias seguintes fez o acompanhamento das carências do agregado familiar. Também o Centro Social Paroquial de Valongo do Vouga deu apoio em alguns alimentos e agasalhos.
Informação alegadamente mal transmitida
De acordo com Francisco Santos, comandante dos Bombeiros de Águeda, a informação terá sido mal transmitida, tendo sido comunicado ao 112 que uma mulher estava debaixo dos escombros. Razão pela qual os bombeiros fizeram deslocar inicialmente para o local duas ambulâncias e só mais tarde os carros de fogo. No local, estiveram, segundo o comandante, seis viaturas e 14 homens. O alerta terá sido dado às 7h18. Às 7h55 o fogo foi dado como extinto.
96º Aniversário do Posto a GNR de Arrancada do Vouga Na passada sexta-feira dia 4 de Maio, Comemorou-se o 96º Aniversário do Posto a GNR de Arrancada do Vouga. Um jantar assinalou a efeméride contado com dezenas de participantes e como já vem sendo hábito, representantes das Juntas de Freguesia locais servidas por este posto estiveram presentes. O vice-presidente da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Almeida também esteve presente em representação da CMA.
O Torneio de Snooker da Comissão de festas de Santo António de Arrancada do Vouga 2007, iniciado no passado dia 30 de Março terminou no passado sábado 05 de Maio. Dos 32 jogadores inscritos, os vencedores da final foram 1º lugar Bezuga, 2º Lugar Rui Silva 3º lugar Bruno e 4º Lugar Paulo Santos.
O torneio desenrolou-se no Café Restaurante Jacinto em Arrancada do Vouga. Os patrocinadores deste evento foram a Óptica Arromba e José Luis Nogueira Barros, Peças Auto. No final um jantar convívio foi o espelho deste magnífico evento em que a boa disposição e desportivismo foram evidenciados pelos participantes e organização.
No domingo dia 6 de Maio a Quinta da Gandarinha e a Associação Recreativa e Cultural de Fermentões realizaram o III Convívio Equestre. Este evento reuniu muitos participantes, Depois de um raid de 15 Km, O almoço com grelhados mistos serviu para recobrar as energias. Às 15:00 A Gicana serviu para promover a inauguração do novo campo. Para alem do largo envolvimento pessoal de muitas pessoas, os principais patrocinadores deste evento foram a Câmara Municipal de Águeda e a Junta de Freguesia de Valongo do Vouga.
O Agrupamento de escolas de Valongo do Vouga realizou na passada sexta-feira dia 4 de Maio o dia do Agrupamento. Um vasto programa cumpriu e superou as expectativas: um dia cheio de ofertas. Depois da alvorada às 8:45 com a Fanfarra da Escola sede na entrada principal. Seguiu-se ininterruptamente um leque de actividades, actuação do "Grupo de flautas", entrega de diplomas e prémios. Dança latina com os alunos do pré-escolar de Arrancada do Vouga. As exposições do Planetário portátil, o Espaço Matemático II Exposição de trabalhos dos alunos pré-escolar e 1.°, 2º 3º Ciclos, Exposição de trabalhos e velharias, Sala Lúdica - Língua Portuguesa Animada, Visionamento de filmes temáticos; exposição/exploração de material/jogos didácticos, Na Sala das Ciências exposição de trabalhos; actividades experimentais, Karaoke Oficinas - "O mercadinho",Exposição Hall do piso I Tea fête; Projecção de vídeos; Exposição de trabalhos dos alunos Biblioteca - Exposição de trabalhos escritos dos alunos - Exposição de rochas e minerais, Sala de Ginástica - Atelier de dança, Pavilhão - Circuito expressão motora para os alunos do pré-escolar. No Exterior - Atelier de expressão plástica, modelação e pintura - Origami (banca de técnicas de dobragem de papel) - Pintura de rostos e modelagem de balões - Torneio de pingue-pongue/matraquilhos Mini-golfe Jogos. A Associação de Pais não esteve presente no evento. Diversos insufláveis : Parede escalada; Matraquilhos humanos; Circuito grande - Animadores de pinturas faciais e modelagem de balões. Às 15:30 deu-se o encerramento com a actuação das Fanfarras da escola e da CERCIAG.
De acordo com a carta educativa do Concelho de Águeda, apresentada publicamente no passado dia 14 de Maio no Salão Nobre da CMA, a Escola Eb1 de Valongo do Vouga vai encerrar dentro de três anos. A Escola EB1 de Arrancada do Vouga será convertida para utilização exclusiva do Jardim Escola. Nos terrenos contíguos à actual EB 2,3 em Arrancada do Vouga nascerá de raíz um Polo Educativo que assim será anexado com o actual equipamento escolar formando assim uma concentração de alunos dos 1º 2º e 3º ciclos. Filipe Vidal em representação da Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de Valongo do Vouga questionou o Edil para o facto de os estudos não preverem a especificidade inerente à Freguesia de Valongo do Vouga no actual contexto de crescimento demográfico com o aparecimento de novas urbanizações e loteamentos, correndo-se o risco de o actual projecto poder ficar apertado a curto prazo. A técnica responsável pelo projecto admitiu que não estava prevista essa variável. O representante da APAEV questionou também se as salas previstas no novo polo previam a prática e o acolhimento das actividades de enriquecimento curricular.Foi explicado que no projecto estariam contemplados espaços próprios para esse efeito.
António Tondela, Vereador da CMA questionou se a conversão da EB1 de Arrancada para Jardim de Infância seria em simultâneo com a passagem para o novo polo educativo conforme deixava transparecer o documento da carta educativa ou se haveria um período transitório. A técnica responsável pela apresentação da carta educativa informou que efectivamente era em simultâneo. O Presidente da Junta de Freguesia de Valongo do Vouga que esteve presente na cerimónia disse ao R.A que a JFVV iria aproveitar o período de 15 dias concedido pela CMA para os parceiros ponderarem e apresentarem sugestões, prevendo reunir em Valongo do Vouga os interessados para debater este importante assunto. João Paulo Gomes, presidente do Executivo do Agrupamento de Escolas de Valongo do Vouga, comentou ao RA que não estava surpreendido com o conteúdo apresentado e que certamente o executivo deste Agrupamento estaria sensível e preparar-se-ia para as mudanças que a Carta Educativa do Concelho de Águeda trará para o futuro cenário educativo, envolvente a este Agrupamento.