A JOC Juventude Operária Católica é um Movimento de Jovens entre eles, por eles e para eles que tem por missão a libertação dos jovens trabalhadores, sendo testemunha da presença libertadora e do projecto de Jesus Cristo no seio da classe operária. Em Portugal a JOC comemora este ano 70 anos de existência e pretende comemorar este marco com uma Campanha Nacional. A Precaridade e instabilidade no trabalho é a realidade escolhida pela JOC para ser o centro da Campanha Nacional que decorrerá até Julho de 2006 com o slogan Trabalhador Boneco de Produção? Não. Esta Campanha Nacional, será vivida também na Diocese de Aveiro. Para a JOC, a Campanha Nacional é um processo dinâmico e contínuo de acção e reflexão diante de um problema ou situação juvenil colectiva, procura que os jovens no seu bairro, fábrica, escola, ou qualquer meio onde estejam, tomem uma maior consciência das situações em que vivem e actuem no sentido da sua transformação pessoal e no seu ambiente de vida, sendo a Campanha um processo dinâmico contínuo de acção e reflexão, a JOC de Aveiro vai ao encontro de situações de precaridade e instabilidade dos jovens trabalhadores, escolhendo uma empresa para ser o nosso campo de acção. A precaridade e instabilidade no trabalho nasce como preocupação dos jovens perante a realidade laboral vivida no nosso país. A grave situação do desemprego em algumas zonas do país, com contratos a prazo, a mobilidade geográfica dos trabalhadores, a flexibilidade dos horários, as dificuldades de acesso ao primeiro emprego e as licenciaturas que não possibilitam saídas profissionais, são algumas situações que têm consequências na vida dos jovens trabalhadores e das suas famílias e por isso merecem, neste momento, que todos os jovens trabalhadores unam esforços para poderem ir além da sua acção pessoal, porque diante de problemas comuns e colectivos os jovens devem encontrar respostas colectivas.
Aveiro, 22 de Novembro de 2005 A Juventude Operária Católica
O 4º ano consecutivo do Casa Mágica é o elevar da afirmação para um evento único no nosso Concelho. Esta iniciativa do pelouro da Cultura da Casa do Povo de Valongo do Vouga tem o reconhecimento dos mais diversos quadrantes da nossa sociedade para a qualidade do evento, Uma vez mais terá o patrocínio do Ministério da Cultura, da Câmara Municipal de Águeda e da Junta de Fregusia de Valongo do Vouga. Quatro anos de casa cheia, são o sinónimo do interesse da população por este tipo de espectáculos.
O detalhe do programa deste ano é o seguinte:
18 Novembro (sexta-feira) às 21:30 Horas Surpresa - Beto Hinça - Teatro de Marionetas
É um espectáculo de teatro de animação onde pequenas histórias surgem de pequenas caixas. O acto de surpreender-se com a abertura das caixas e a sensação de um prazer inesperado, imprevisto, constituem a essência do espectáculo. Um leque de possibilidades abre-se á imaginação de todos nós Absolutamente diferentes entre si, essas pequenas histórias encantam pela sua graça e originalidade, onde imagens e sons conduzem o público a uma viagem a diversos universos. Autores: Manoel Kobachuck e Evaldo Barros Companhia: Beto Hinça Teatro de Marionetas Actores e Manipuladores:Beto Hinça e Rui Sousa
19 Novembro Sábado) às 16:00 Horas Branca Flor - Grupo Teatro Clube PT A historia baseia-se na procura de um sorriso de um pequeno príncipe, orientado pelos bons conselhos do Rei, seu pai, e as acções de um malévolo Diabo na tentativa de desviá-lo do seu objectivo, levando-o pelo caminho do Mal. Prisioneiro e castigado pelo Diabo, o príncipe com a ajuda da sua nova amiga Branca Flor, também prisioneira do Diabo e de uma malvada Bruxa, conseguem depois de algumas aventuras libertar-se dos seus cárceres. Finalmente com a ajuda de outro amigo, um Peixe, cada um tem o castigo que merece!
19 Novembro (Sábado) às 21:30 Horas
Contaloucos - Tanxarina - Obradoiro de Títeres e Marionetas Dois contos contados por três loucos.Um espectáculo "tolo": três titiriteiros e uma maluqueira de representação para encenar dois contos da literatura universal e contemporânea Várias técnicas de manipulação de bonecos e trabalho de actor em historias que falam de coisas de agora, mas com todo o sabor dos contos tradicionais. Um espectáculo cheio de surpresas, um permanente jogo cénico cheio de "gags" imaginativos e situações cómicas. Uma festa. A melhor celebração para os quinze anos de trabalho ininterrupto dos Tanxarina. Estão todos convidados. Actores/Manipuladores: Eduardo R. Cunha, Andrés Giraldéz, Miguel Borines. Direcção: Cándido Pazó.
"De Se Tirar O Chapéu" Rui Sousa - Teatro Manual Vários chapéus dão origem a várias situações de teatro de animação. O chapéu, a sua cor, o que estará lá dentro ou o que acontecerá com este? São questões colocadas pelo público e pelo próprio actor/manipulador. Umas situações atrás de outras tendo sempre como base o chapéu, todas diferentes na maneira de abordagem no uso do objecto. O objecto, o actor e o boneco. O chapéu do actor, o actor e o boneco, o chapéu e o boneco, e o chapéu vira boneno. Um espectáculo de se tirar o chapéu! Autor: Rui Sousa Colaboradores de Encenação: Evaldo Barros, Pedro Moura, Beto Hinça Bonecos: Rui Sousa e Pedro Moura Actor/Manipulador: Rui Sousa
20 Novembro (Domingo) às 21:00 Horas
"Pelos Cómodos - Companhia Pó de Plim
O espectáculo é formado por cinco cenas dentro de uma casa muito peculiar: uma sopa para comer, um gato que foge, um aperitivo picante, recordações passadas, a escuridão do quarto Cenas independentes entre si, com humor e irreverência, que vão acontecendo pelos cómodos Público alvo: ideal para maiores de 12 anos.
No cemitério de Valongo do Vouga foi prestada a homenagem aos sócios falecidos, tendo sido colocada uma coroa de flores.
Às 17:30 realizou-se o jogo das velhas glórias do Valonguense!
A apresentação protocolar teve como suporte visual uma retrospectiva da ADV, em apresentação multimedia projectada numa tela.
O apresentador aludiu alguns dos momentos mais importantes conquistados pela colectividade no passado, alguns momentos do jogo do dia, das velhas glórias, como os passes do Manuel Marques, numa relvadinha de fazer inveja no nacional
O apresentador deu relevância ao papel do acompanhamento das camadadas jovens, utilizando a expressão figuartiva é necessário dar continuidade, adubando estes jovens!
Pelas 20:00 deu-se início ao convívio jantar no pavilhão multi-usos da Casa do Povo de Valongo do Vouga.
O evento contou com a presença de cerca de 280 pessoas. Um magnífico jantar acompanhado de música ambiente executada por um teclista, que proporcionou uma noite agradável.
No final todos os inscritos ganharam um brinde surpresa, uma garrafa de vinho com o rótulo a assinalar a efeméride.
Era uma vez um sector da indústria era uma vez um grupo de pessoas que sonhou em construir algo rentável, produtivo com o desiderato de ter tecnologia e saber fazer capaz de vencer desafios de um mercado Vencer a ousadia ou determinação de semear a sua ideia, na aldeia que lhe viu nascer essa força de vontade Era uma vez um mercado que desamparado por não ter uma política de proteccionismo mercantilista, desabou pela força dos produtos importados do oriente ou pelo infortúnio da diferença cambial da Libra face ao antigo Escudo ?
Era uma vez centenas de pessoas que se envolveram nesse épico crescimento Quase mil trabalhadores chegou a ter. Quantos foram os que passaram por esse percurso? Quantos mil?
Essa indústria nasceu, floresceu e atingiu o estatuto de uma das 100 maiores de Portugal, maior entre o universo dos diversos sectores produtivos, e Portugal tem,ou tinha muitas unidades produtivas de sucesso. Um misto de obsoleto e tecnologia de ponta salpicou o percurso do crescimento dessa indústria. Nem dois incêndios de proporções dantescas, deitaram por terra esse gigante sobreviveu com essas cicatrizes, qual fénix renasceu. Percursos cosméticos de alteração de constituição de sociedade, serviram de mutação da sua sustentabilidade. Fez prosperar muitos lares, fez prosperar um universo financeiro e social, em forma de satélite, prosperou, amadureceu e diversificou investimentos. Fez muitos amigos que ainda anualmente se reúnem em saudosismo por um tempo que já não volta. Proporcionou gratidão, e proporcionou a ingratidão, finalmente, mais uma vez proporciona, vazio, porque mais uma falência deitou por terra a esperança dos que obstinadamente teimaram manter-se fieis a uma causa. Por fidelidade ou porque essa tábua rasa, seria a única forma de ter ainda um horizonte no fim de um ciclo de vida, resignados a uma sorte cativa pela força dos anos Restou cerca de uma centena de resistentes . Compulsivamente atirados para o fundo . de desemprego
Restava uma indústria que já não justificava a poluição que causava o verso da moeda há muito que estava corroido e o esplendor de outrora já não ofuscava ninguém. O vil metal ainda iludiria? Não diria declínio nem vaticinaria o dia do juízo final, porque a esperança será a última a morrer, a cratera que aí jaz, não deverá ser ocupada por abandono, certamente outra fénix mutante prepara-se para levantar asas, qui ça?
Esperamos certamente que uma vez que um mal, apenas venha por bem e que se conclua que efectivamente se fez um funeral de uma das mais nefastas poluidoras da nossa freguesia, e que uma outra reencarnação financeira não nasça de uma viabilidade logística, mascarada com uma viabilidade social, e a implantação e arranque de um seu sucedâneo seja de acordo com o respeito do meio ambiente.
Se não somos competitivos, se não somos tecnologicamente desenvolvidos, se não somos financeiramente astutos, ao menos que sejamos simplesmente inócuos
Vira-se a página ..haverá surpresas? outros dias virão .