D. António Marcelino : 25 anos de presença na diocese de Aveiro

Foto obtida em : http://www.pela-positiva.blogspot.com/
Bispo de Aveiro comemora 25 anos de presença na diocese no dia 1 de Fevereiro e está à espera de sucessor.
D. António Marcelino apresentou o seu pedido de resignação ao Papa e está à espera de sucessor.
No passado mês de Setembro completou 75 anos de idade, apresentou a sua disponibilidade para continuar ou deixar, revelou o próprio bispo à Agência ECCLESIA.
Neste momento procede a uma administração de mera gestão, salientou porque a acção da Igreja tem de ser sempre inovadora e criativa, acrescentou. Mas seja qual for a decisão de Bento XVI acerca do seu futuro, o bispo de Aveiro está consciente de que há na diocese projectos que não param.
D. António Marcelino completa nesta quarta feira, 1 de Fevereiro, 25 anos de presença na diocese de Aveiro. Ordenado bispo em 1975, foi durante cinco anos Bispo Auxiliar na diocese de Lisboa e a 1 de Fevereiro de 1981 iniciou o múnus em Aveiro como bispo coadjutor. A 20 de Janeiro de 1988 torna-se então bispo titular, sucedendo a D. Manuel de Almeida Trindade.
Nestes 25 anos, em Aveiro, D. António Marcelino procurou ir deixando a semente e, apesar de não ter logo o resultado da colheita, faz um balanço positivo do seu ministério pastoral porque, afirma, muita gente colaborou e actuou.
Entre as prioridades eleitas para a diocese, D. António salienta o desenvolvimento e formação do laicado, do qual nasceu o Instituto Superior de Ciências Religiosas que, explicou, foi muito importante para um laicado interveniente.
A família e pastoral familiar está mais actualizada e adequada, considerou, e a criação de estruturas materiais, como a casa diocesana para encontros de formação e retiros, o centro universitário, foram outros aspectos concretos desta presença de 25 anos na diocese de Aveiro.
Caracterizado por muitos como homem aberto ao diálogo com o mundo D. António Marcelino frisa que sempre teve a melhor colaboração com os poderes civis e autárquicos. Na história deste bispo fica, ainda, e com toda a certeza, a ousadia e coragem neste diálogo com o mundo. Após o Concílio Vaticano II foi o primeiro bispo em Portugal a avançar com a realização de um Sínodo Diocesano, facto que recorda com a plena consciência de ter sido um gesto que deu coragem a muitos outros colegas, sublinhou. Penso que tínhamos a diocese preparada. Já tínhamos feito com os leigos uma caminhada forte de comunidade cristã, numa zona aberta ao diálogo e portanto o Sínodo aconteceu com normalidade. Estamos agora a beneficiar desse Sínodo, concluiu.
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Nós felicitamos o percurso deste Bispo e aguardamos com serenidade a sua sucessão.