Na semana passada a cruz do largo do Pelourinho no Brunhido em Valongo do Vouga foi danificada por um veículo pertencente a um madeireiro. Este incidente traz à memória de alguns moradores o facto das pedras do antigo pelourinho terem sido removidas. Segundo o testemunho de Manuel Coutinho, pelas forças Republicanos em Janeiro de 1919. Posteriormente parte do pelourinho foi “embutido” num muro de uma propriedade na antiga “Rua dos Talhos”. Este incidente reacende a discussão acerca da eventual possibilidade do antigo pelourinho ser recuperado.
A Nossa liberdade termina quando calcamos a liberdade dos outros...
Hoje, nas redes sociais de uma forma arbitrária, descontrolada e egocêntrica, há pessoas que se dedicam ao culto da má língua, nos diversos sentidos em que isso se possa aplicar, no sentido literário, no sentido depreciativo.
As redes sociais devem, na minha opinião servir para aproximar as pessoas, divulgar o que de bom se faz, e claro que também devem alertar para o que possa estar errado.
Se criticar é instrumento fácil, apresentar soluções ou colaborar na viabilidade das mesmas é tarefa árdua e não está ao alcance de todos, só alguns conseguem atingir esse propósito!
Sem que se tenha que recorrer a censura, há que no entanto ter bom senso! Há pessoas que deveriam ter algum cuidado com o que dizem porque as palavras mal utilizadas são armas que ferem e envenenam.
Há que distinguir informação e opinião!
Recentemente vi um pequeno vídeo de uma pessoa que se confessava a um Padre, pedindo perdão por ter difamado outra pessoa. O Padre, sábio na sua decisão disse, vai para casa, sobe ao telhado pega na almofada de penas e rasga-a ... e depois volta amanhã para que possamos falar de perdão...
A pessoa assim fez, rasgou a almofada e o vento espalhou as penas ... Voltou ao confessionário e disse ao Padre que tinha feito o que ele tinha indicado para poder obter o perdão... O Padre disse: " agora, tenta reunir novamente as penas que se espalharam e volta para falar-mos sobre o perdão"... A pessoa percebendo o que tinha feito, exclamou, mas, Padre será impossível apanhar todas as penas, para onde elas teriam voado ?
Claro que o arrependimento dessa infeliz pessoa sentiu-se nas suas palavras, naquele confessionário, mas, o perdão, esse, não estava ao alcance das circunstâncias, deveria estar ao alcance de Deus...
Concluindo, é fácil difamar, é muito fácil emitir juízo de valores acerca de coisas que verdadeiramente nem se sabe muito bem, sobre pessoas que nem sequer conhecem bem, mas "ouviu-se falar"…
Assim, sem querer restringir a liberdade de ninguém aqui fica a reflexão... tenham cuidado com o que dizem, porque o perdão e o arrependimento poderão pesar amargamente na consciência de quem levianamente utilizar as palavras a seu "belo prazer".
Todos entenderão este apelo, mas só alguns entenderão o propósito desta mensagem, há pessoas que creem que sou "jornaleiro" sendo que esse termo é depreciativo, há pessoas que julgam que fui afastado da atividade da correspondência de um jornal semanário local de referência, há pessoas que julgam que estou encostado a algum tipo de poder ou lide partidária, há pessoas que pensam que não tenho com que me ocupar...
A minha mensagem para essas pessoas é :
A nossa liberdade termina quando calcamos a liberdade dos outros...
Aqui ficam alguns dados e comentários soltos "para opinarem" :
Na minha opinião, um espaço minimalista, pode ter os seus encantos e cativar uma plateia até mais participativa!
Exemplo da "Garganta" no Rio Marnel, onde já ocorreu em 2011 parte dos festejos da Vila , num espaço ( utilizado na altura ), creio eu, com uma área de menos de 1000 m2 ...
( fica o vídeo para recordarem ou constatarem! Saber o que se fez, e neste caso bem feito, políticas partidárias à parte! )
Mas se o objetivo for inserir um evento num espaço com infra estruturas e áera suficiente, então a lógica será outra.
Assim, sem eleição de nenhum lugar em especial, para convidar à reflexão, aqui ficam alguns dados a grosso modo:
AGUIEIRA:
( vista parcial de imagem obtida em google maps )
Largo S Miguel = área aproximada : 4700 m2 (?)
Espaço do Cândido = área aproximada :6700 m2 (?)
Parque da Boiça = área aproximada :5000 m2 ( ? )
ARRANCADA DO VOUGA:
( vista parcial de imagem obtida em google maps )
Escola EB 2,3 de Valongo do Vouga = área descoberta aproxiamda : 20 000 m2 (?)
VALONGO DO VOUGA
( vista parcial de imagem obtida em google maps )
Praça S. Pedro = área aproximada :1000 m2 (?)
Terreno de estacionamento = área aproximada :2800 m2 (?)
( Se o(s) proprietário(s) do(s) terreno(s) contíguo(s) ao estacionamento ceder(em) o(s) espaço(s) aí seria um cenário diferente )
SOBREIRO :
( vista parcial de imagem obtida em google maps )
Parque desportivo da Associação Desportiva Valonguense = área aproximada : 12 600 m2
Parque Estacionamento do ADV = área aproximada : 4 500 m2
VEIGA:
( vista parcial de imagem obtida em google maps )
Parque Desportivo do GDA = área aproximada : 5000 m2
Diversos locais na Freguesia de Valongo do Vouga :
( imagem obtida em google maps )
Há diversos espaços na Vila e Freguesia de Valongo do Vouga : Os largos das festas, ou as áreas envolventes de coletividades ou instituições .... como por exemplo a ACRAR na Redonda, A Casa do Povo de Valongo do Vouga, ou em Fermentões o largo do Carvalho, ou o Stº António de Arrancada, Praça de S. Marcos Carvalhal da Portela, etc etc ...
Exemplo de espaço privado com localização central, e uma envolvência interessante:
17000 m2 Quinta da Povoa no Espírito Santo ...
( vista parcial de imagem obtida em google maps )
Nota : As áreas apresentadas neste texto, não são rigorosas e podem padecer de correcção, apenas servem para dar um valor comparativo entre os diversos espaços apresentados ....
Hoje, Francisco António da Silva Gomes dos Santos, faz 75 anos!
Para muitos desconhecido, querido para alguns!
Nascido em Arrancada do Vouga a 09 Abril de 1943 às 22:30 na casa do Sr. Coutinho, no Cruzeiro de Arrancada, onde estavam a residir na altura os seus pais, ( estando a casa da "Quinta dos Rodelos" sita na atual Rua Inspector Arménio dos Santos, em construção) .
Filho de ( Inspector ) Arménio Gomes dos Santos e Antónia Valente e Silva Gomes dos Santos
Emigrou há muito tempo para o Brasil, formou-se em Advocacia e na cidade de S. Paulo foi Diretor Delegado da Polícia Judiciária.
Do primeiro casamento com Elza João Gomes dos Santos, teve dois filhos :
Francisco Alexandre da Silva Gomes dos Santos
Ana Cristina da Silva Gomes dos Santos
Da segunda união com Tania Maria Angeli, teve um filho :
Fernando Ângeli Gomes dos Santos
Escreveu um livro, intitulado " A última ceia em Lisboa", na minha opinião, uma narrativa da saudade, misturada a realidade vivida, com passagens e enigmáticas, alegorias, quase oníricas, encriptadas em algumas frases de Latim e termos Brasileiros, uma quase inexpugnável fortaleza de memórias e sentimentos, cristalizada a essência desta obra por um título, uma fronteira: " A última ceia em Lisboa " e nunca mais regressou a Portugal, excepto aquando do falecimento de seu Pai.
Assim, hoje em dia de Aniversário aqui fica este breve acervo !
Parabéns !
Obra de 313 páginas, editada no Brasil ( estando na posse da família em Portulgal um exemplar )
Alberto Henriques, em diálogo com o nosso PR a propósito do incêndios que afectaram no passado domingo dia 15-10-2017 as empresas da família do nosso conterrâneo, localizadas em Oliveira de Frades.
Incêndios: Governo decreta três dias de luto nacional de terça até quinta-feira
Decreto foi aprovado por via eletrónica
O Governo aprovou hoje por via eletrónica, em Conselho de Ministros extraordinário, o decreto que declara luto nacional nos dias de terça-feira, quarta-feira e quinta-feira como forma de pesar e solidariedade pelas vítimas dos incêndios.
"O Conselho de Ministros aprovou hoje, por via eletrónica, o decreto que declara luto nacional nos dias 17,18 e 19 de outubro como forma de pesar e solidariedade com toda a população nacional na sequência dos fogos florestais que atingiram vários pontos do país, provocando perda irreparável de vidas humanas", lê-se no diploma ao qual a agência Lusa teve acesso.
As centenas de incêndios que deflagraram no domingo - o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades -, provocaram pelo menos 35 mortos e dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.
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O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.
Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos.
Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 mortos e mais de 250 feridos.